Agente penitenciário é acusado de ameaçar mulher em casa noturna em Araçatuba

Sábado, 10 Dezembro 2022 13:13

Estava com um revólver registrado no nome dele, o qual foi apreendido; também deverá responder por embriaguez ao volante

Um agente penitenciário de 39 anos foi detido na madrugada desta terça-feira (6), em Araçatuba (SP), acusado de ameaçar uma mulher em uma casa noturna. Ele, que também apresentava sinais de embriaguez, estava de posse do revólver calibre 38, que foi apreendido por determinação do delegado que presidiu a ocorrência, apesar de a arma estar registrada em nome dele. 

De acordo com o boletim de ocorrência, o agente penitenciário foi detido por policiais militares que por volta das 2h, receberam denúncia de que um homem armado estaria ameaçando pessoas na casa noturna localizada na Travessa Onofre, no bairro Chácaras Bandeirantes. 

 

Em seguida, os policiais foram comunicados que o suspeito havia havia deixado o local em uma moto Honda Bross e o encontraram conduzindo o veículo pela avenida Jorge Mellem Rezek, que é complemento da rua Marcílio Dias.

Segundo a polícia, ele aparentava estar embriagado, pois seguia em zigue-zague pela via, e a abordagem foi feita próximo ao antigo Feirão de Automóveis. Ainda de acordo com os policiais, o investigado teria recusado se identificar.

Arma

Ele foi revistado, estava com um revólver calibre 38 com capacidade para seis munições, que estava carregado com três cápsulas intactas. Segundo os policiais, o agente penitenciário permaneceu em silêncio e foi encaminhado ao plantão policial, onde se identificou como agente penitenciário.

Em consulta no sistema, foi constatado que a arma está registrada no nome dele, que não portava os devidos documentos de registro e porte, nem a carteira funcional.

Ameaça

Enquanto o boletim de ocorrência era registrado, duas mulheres compareceram à delegacia e acusaram o agente penitenciário de ameaça. Elas contaram que estavam na casa noturna e durante uma discussão, o investigado teria mostrado a arma de fogo para uma delas e dito que iria matá-la. Porém, explicou que ele deixou o local em seguida, sem atacá-la.

O delegado que presidiu a ocorrência determinou que o agente penitenciário fosse encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para passar por exame clínico, pois ele recusou o teste do bafômetro e retirar sangue para exame de dosagem alcoólica.

Segundo a polícia, o médico que o examinou atestou que o investigado estava alcoolizado, mas não embriagado. Também foi determinado que ele fosse submetido a exame residuográfico, para verificar possível vestígio de pólvora, pois uma das mulheres relatou ter ouvido estampido após o agente penitenciário ter deixado a boate.

Os policiais que o detiveram relataram que não foram encontradas cápsulas deflagradas na arma, o que poderia indicar eventual disparo de arma de fogo. O delegado decidiu pela apreensão da arma e liberou o investigado após o registro da ocorrência. Um inquérito será instaurado para investigar o caso.

 
FONTE: HOJE MAIS 

 

 

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