Com base em levantamentos da Polícia Militar, do Ministério Público Estadual e Federal, eles passaram a ser investigados por dar suporte financeiro e participar dos atos.
Os nomes foram citados em despacho publicado no dia 5 deste mês pelo magistrado no site do STF. Na investigação de Aparecida Solange Zanin, que chegou a ter a prisão preventiva decretada por patrocinar os atos de 8 de janeiro, Moraes cita os novos suspeitos e pede a manifestação da Procuradoria-Geral da República em 15 dias.
Inicialmente, o grupo foi denunciado para na 1ª Vara da Justiça Federal de Três Lagoas. No entanto, para infortúnio dos acusados, o magistrado declinou competência para Moraes e encaminhou o inquérito para o STF.
Na suprema corte, os ministros não têm perdoado os atos praticados em 8 de janeiro e estão aplicando penas de até 17 anos de prisão no regime fechado. Também estão aplicando multa de R$ 30 milhões.
Conforme o despacho do ministro, a PM identificou quatro pessoas como possíveis líderes da manifestação realizada na frente da 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea de Três Lagoas entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. Os supostos líderes seriam: Luiz Felipe Leite de Oliveira, Nelson Mendes Martins Filho, André Hernandes da Silva e Érica Baptista Silva.
Uma representação no MPF denunciou Márcio Seigi Hirade, Sérgio Luiz dos Santos Jeremias, Flávio Junqueira Franco e José Guilherme Araújo Lacerda.
Já o flyer, material de divulgação da viagem, entregou Elis Meire de Souza Jeronymo e Daniel Fernando dos Santos, como organizadores da viagem de Três Lagoas a Brasília. Eles foram identificados em Anápolis (GO) e teriam tido os celulares apreendidos. O 11º foi indicado pelo MPE de Paranaíba, que seria Renato Carlos Rodrigues Tosta.
Após a manifestação da PGR, Alexandre de Moraes deverá analisar se mantém a ofensiva e leva os 11 a julgamento ou arquiva o inquérito.
Com O Jacaré
Foto: Hugo Barreto