Os procuradores tomaram essa decisão em alguns dias, alegando falta de provas mais “robustas”. A notícia foi da nossa autoria. A denúncia foi da Ong ORDEM de Mirandópolis.
Não estamos falando de cidadão comum. Estamos falando de um profissional que trabalha no setor público, com nome de Fundação ou Instituto, mas que sobrevive por causa dos impostos que pagamos.
Se tecnicamente a lei da impessoalidade não lhe atinge, moralmente é quase um abuso de poder econômico para se fazer conhecido. Então, uma suspeita dessas não deve ser arquivada sem investigação porque ali havia apenas um exemplar. Por que o senhor Procurador não tomou a iniciativa de investigar?
A gravidade ainda se soma ao fato do senhor Pilla ser o nome de confiança do Governo do Estado, o homem do PSDB em Andradina, e por pouco ale não se candidata a prefeito nas últimas eleições.
E não seria ele o nome mais provável que o partido irá apoiar para deputado? Diante dessas evidências seria de racionalidade justificável, investigar melhor a linha editorial do “ITESP Informa” que já vai para seu quarto ano com 53 edições. Além do uso imoral do veículo de informação para falar de si mesmo, ele estaria fazendo uso pessoal da máquina do Estado para propagar o nome com interesses pessoais acima do coletivo.
Então por que não se vai a fundo? Levanta-se aí a suspeita de blindagem da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania, a quem está subordinada a Fundação ITESP e que por coincidência é assumida quase sempre, como agora, por um ex-procurador do Estado. O denunciante tem toda razão de dizer: “não estou convencido dessa resposta”.
EDITORIAL
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fonte: Noroeste Rural